O "Eu te amo" - Capítulo 1

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O "Eu te amo" - Capítulo 1


Capítulo 1




O dia estava enfadonho para uma grande massa da população, para eles, aquela chuva que caía desde a madrugada apenas servia para impedi-los de aproveitar os poucos dias que lhes restavam das férias. O céu estava coberto por grandes nuvens escuras carregadas, o que não impedia que o sorriso que já se fazia presente há uma semana na minha face permacesse ali. Com ou sem chuva, aquele era uns dos dias mais belos e implacáveis da minha vida. O transito estava horrível, haviam muitas pessoas voltando do litoral para a capital, o engarrafamento já durava duas horas! Via explicitamente o mal humor que aquilo causara nos meus pais, mas nada disso importava, sabia que ao chegar na republica onde moraria, todo o transtorno teria valido apena.
Queria que chegássemos logo, que quando o carro parasse eu abrisse a porta e corresse logo para o elevador para me livrar dos meus pais, não é como se eu não gostasse deles, pelo contrário, os amava demais. Minha família era bem unida, assim como todas as outras da minha cidade natal, mas me livrar deles significava que eu teria a tão sonhada liberdade, sair quando tivesse vontade, falta as aulas quando Eu quisesse e principalmente, não ter horário para ir para cama. Acredite, por mais que eu tivesse dezoito anos, eu tinha horário para ir dormir, eles me tratavam como uma criança! Eu gritava interiormente quase todos os dias “-Hello, há uma adulta quase formada aqui! Me dêem espaço.”, estava a ponto de enlouquecer, se quer fechaduras as portas dos quartos tinham, era como se nos vigiassem vinte e quatro horas por dia, como arranjavam tempo? Hoje teria festa! Não sei quanto aos outros moradores do apartamento, mas eu estava certa de que comemoraria.
No momento em que o carro parou e eu olhei para fora, senti meus olhos brilharem, era como um cão olhando pela janela. O prédio que se encontrava a minha direita era fabuloso, o prédio inteiro era espelhado, não conseguia acreditar que meus pais conseguiriam manter-me ali, devia custar uma fortuna mesmo dividindo o aluguel entre quatro pessoas. Desci do carro e passei a caminhar alegremente até o prédio, coloquei uma de minhas malas embaixo de um dos braços carregando-a como se fosse um pinscher sentindo-me uma celebridade.
-Onde você esta indo Liliam?-Perguntou minha mãe estranhando-me- Seu prédio é do outro lado da rua-Apontou.
Olhei para onde seu dedo indicava, fiquei perplexa ao ver o rebaixamento-Mãe! Não mereço do bom e do melhor?- Pensei olhando incrédula. Aquilo realmente havia me revoltado, se eu tivesse um pinscher nos braços ele certamente teria me abandonado.
-Vamos filha, quanto tempo vai ficar ai parada admirando o prédio?- Admirando? Se pudesse explodiria uma bomba nele agora mesmo. Talvez ser presa por terrorismo fosse melhor do que deixar-me ser vista entrando nele.
Suspirei fundo, e passei a analisar, não podia deixa-los pensar que não queria ficar ali, fariam com que eu retornasse com eles imediatamente, minha mãe só não o tinha feita ainda porque não havia achado uma brecha. Por mais que o edifício fosse simplório, estava nele a minha liberdade. Esbocei um sorriso no rosto, agarrei-me ao braço de minha mãe e atravessei a rua como se estivesse indo a um piquenique com o homem mais lindo do mundo, quem via-me assustava-se com o quão sínica conseguia ser para me livrar dos meus pais.
Antes de entrar, olhei novamente o edifício, era verde musgo, nas janelas haviam pequenas grades que contornavam uma área minima que se estendia para fora da janela, em muitas dessas áreas haviam vasos de flores. O prédio tinha seis andares, o visualizando de fora passei a imaginar que tipo de pessoas viviam ali, provavelmente eram pessoas intrigantes, não pude deixar de pensar que gostaria de conhecer cada uma delas.Que tipo de surpresas poderia ter?
Entramos onde então seria meu novo lar, minha mãe olhava para todos os cantos daquele lugar como se procurasse algum motivo para eu não ficar, poderia achar um facilmente mesmo que bizarro e fazer dele a pior coisa do mundo só para que eu voltasse. Diferente dela, meu pai sabia o que aquilo significava para mim, e mesmo que não concordasse plenamente com aquilo, respeitava minha decisão. Em seguida meu pai proferiu as palavras que mais desejava ouvir naquele momento:
-Querida vamos? Ela deve estar se corroendo por dentro querendo ir logo ver o seu apartamento.- Há pode apostar, não estava me corroendo por dentro por causa disso, sim por que vocês não iam embora logo!
-Ah, mas amorzinho eu também quero ver o apartamento.-Me desculpe mãe, mas não vou deixar você usar esse truque velho com o papai, nada de beicinho pra ele, hoje não!
Sagazmente aproximei-me de meus pais colocando-me entre eles com os braços envoltos sobre seus pescoços.-Ele esta certo mãe, estou cansada também, e vocês precisam se apressar, quem vai levar as meninas para escola? São doze horas de viagem mãe. Doze horas.
Meu pai ria as espreitas de minha mãe, ambos haviam notado o que eu estava tentando fazer, para ela, aquilo era um infortúnio, diante da sua linha de raciocínio, o que os filhos mais deveriam apreciar era a presença de sua mãe. O que era exatamente o oposto do que eu queria. Virou-se para a porta empinando o nariz como se dissesse “Você ainda vai sentir minha falta”, ambos despediram-se de mim e foram embora.
Com um belo sorriso e cantarolando, subi as escadas, para minha infelicidade, meu apartamento ficava no ultimo andar e não havia elevador, era uma longa jornada.
Já frente a porta, coloquei a chave na fechadura, conforme a girava rezava para que eu me desse bem com todos. Coloquei a mão na maçaneta e abri a porta, não havia ninguém, estava totalmente escuro. Parada na porta, olhei por mais alguns segundos aquelo vazio, e me pus a pular de alegria, se não havia ninguém, era “festa” na certa!
Acomodei minhas malas num canto, coloquei a música para tocar no celular e passei a dançar, jogava os braços para todos os lados, sabe-se lá que tipo de dança era aquela, o que importava era que agora era livre sem mais obstáculos. Dançava loucamente até que ouvi o barulho de algo pingando, olhei imediatamente para a porta. Senti meu rosto corar instantaneamente ao ver o homem que olhava-me em pé ao lado da porta. Parecia não entender o que se passava ali, devia estar pensando se eu era algum tipo de louca.
-O que faço agora?- Pensei, me jogo de baixo da mesa? Finjo que estava matando uma barata? Não! Haja normalmente. Encostei o cotovelo na mesa, ainda em pé, ficando totalmente torta, olhei-o séria arqueando uma das sobrancelhas e disse- Você vem sempre aqui?
Ele ligeiramente virou a cara colocando a mão sobre a boca tentando esconder o riso, pois saiba que eu vi! E te amaldiçoo por isso! Como pude pagar um mico desses na frente de um homem tão lindo? Na minha cidade os poucos garotos bonitos que haviam eram disputados pelas garotas a tapas e socos, se me vissem com ele arrancariam minhas tripas. Não sabia onde enfiar a cara. Ele estava totalmente encharcado, devia ter vindo andando na chuva, seu cabelo ia até os ombros, era repicado e preto assim como os olhos. Vendo pela roupa que estava grudada no corpo ele tinha um bom físico, deveria ter um e oitenta se não mais. Se eu fosse levar em consideração um certo comentário de minha amigas, diria que pelo tamanho do seu pé, o seu instrumento era dos bons. Não que eu estivesse interessada, se quer sonharia que um homem daquele estaria a fim de mim, não bobinha do jeito que eu era.
-Moro aqui.-Respondeu entrando- Se não se importa vou tomar banho- Caminho para o corredor onde ficavam os quartos e o único banheiro.- Alias- Virou-se para mim, com um sorri sarcástico-Bela dancinha.
Não acreditei naquilo, agora ele lembraria-se de mim como a garota da dancinha, o fuzilei com os olhos franzindo a testa quando ficou de costas para mim, haveria vingança para aquele comentário.

***

Havia acabado de ser colocado para fora da casa de uma das minhas amantes em meio a chuva, o que só serviu para eu confirmar que eu não compreendo as mulheres, uma hora concordam com algo e na outra afirmam o contrário, para mim mulher havia tornado-se sinônimo de bipolaridade. Ela estava totalmente ciente de que não pretendia a ter unicamente como ficante, havia dito que não importava-se, ainda assim, ao saber que eu estive com outras mulheres, ousou colocar-me para fora. Por sorte, ao voltar para a republica depois de dois meses, deparei-me com uma criatura estranha rebolando sem ritmo nenhum na sala, o que melhorou um pouco meu humor. A garota, poderia até ser considerada bonita se olhássemos bem, era loira com olhos cor de mel, uma franja reta um pouco abaixo da sobrancelha, cabelo liso até os ombros e não era alta. Nem comparava-se com as que eu costumava “pegar”, o que deixava-me inquieto nela, era não saber até onde a sua loucura estendia-se, não queria ter mais uma maluca atrás de mim.
A aguá gelada escorria pelas linhas definidas do meu corpo como se fossem passarelas, qualquer mulher ficaria eufórica ao ver aquilo, confiava no meu charme. Charme este que me permitira ganhar uma aposta conquistando trinta e sete mulheres em um mês sem esforço algum, todas vadias do meu ponto de vista. Todas as mulheres são oferecidas, isso é um fato, e tão pouco diferente a garota da dancinha deveria ser, todas farinha do mesmo saco. Havia me decidido, quando saísse do banho confirmaria isto, a encostaria na parede e beijaria-a, e como previsto, tudo terminaria na cama. Outra vadia diria.
Estava no banho já fazia dez minutos, pretendia no mínimo ficar ali por mais uns quinze para ter certeza que não bateria em ninguém de raiva ao sair, o que não foi possível. Do nada, a luz apagou, olhei para a lâmpada e estranhei o acontecimento. Puxei a toalha do box enrolando-a sobre a cintura e fui até o interruptor, o pressionei para cima e para baixo e nenhum sinal de luz, então caminhei até a janela, olhei os prédios vizinhos e vi que também estavam sem energia.
-Que maravilha.- Aquele dia havia sido uma grande porcaria, fui posto para fora da casa de uma das amantes, tive de voltar na chuva pro único lugar que não fazia questão de estar e uma velha havia passado a mão na minha bunda! Senti um calafrio subir pela minha espinha ao olhar quem tinha feito aquilo.
As lanternas ficavam na cozinha, querendo ou não teria de ir lá. Coloquei a cueca por de baixo da toalha e fui para a cozinha. A sala ficava ao lado com apenas um balcão dividindo os cômodos, junto ao corredor, o formato era igual ao de um “T”. Procurei as lanternas pelas gavetas as deixando bagunçadas até que as encontrei na ultima, coloquei as pilhas e iluminei a cozinha, não a vi ali, fui até a sala e a encontrei num canto perto a janela em posição fetal. A primeira vista estranhei aquilo, mas talvez ela apenas tivesse medo do escuro. Aproximei-me vagarosamente dela, pensando bem, aquela situação era perfeita. Já havia decido anteriormente que iria tirar a prova que ela era apenas outra mulher fútil, e por um milagre, Deus naquele momento resolveu cooperar e melhorar um pouco que seja meu dia. Ela estava visivelmente com medo, todo que eu precisava fazer era reconforta-la, deixa-la ter a ideia idiota de que estava segura em meus braços, e aos poucos, tomar posse de sua boca, ela não resistiria, cairia em tentação. A envolveria com meu corpo, e sem que percebesse já estaríamos na cama.
-Tudo bem? Você não me parece bem.- Fui totalmente ignorado, e saiba, isso era algo que realmente não gostava.- Quer que traga um copo de água? Ou calmante?- E de novo nada. Ela estava em alguma espécie de transe? Nem devia ter notado que eu estava ali.- Sabe, se você não responder vou fazer algo que talvez você não vá gostar. Então se não quer que eu faça, pelo menos diga alguma coisa.- Talvez não fosse gostar? Que piada, ela absolutamente adoraria. Havia ignorado-me novamente.- Se é assim, depois não reclame dizendo que eu não avisei.- Sentei-me ao seu lado deixando a lanterna no chão, apoiei meu corpo no braço que estava do seu lado e levei o outro até seu rosto, no momento que a toquei, ela começou a tremer. Além de acabar com o meu orgulho de homem super irresistível, aquilo me assustou muito, não pude evitar de arregalar os olhos. A mais besta das hipóteses era ela ter alergia a homens, o que para mim era um grave problema.- E-ei, você esta me assustando. Seria muito conveniente se você me dissesse o que tem.- E se ela tivesse um ataque cardíaco ou qualquer outra coisa? Não saberia o que fazer, mal cuidava de mim.
Segundos depois a campainha estava tocando, fiquei com pena de deixa-la sozinha, ainda assim fui ver quem era, quem sabe pudesse ajudar. Para minha desgraça, era o “caseiro” do prédio, ele tinha quase a mesma idade que eu, ambos não íamos muito com a cara um do outro, enquanto eu era o garoto mal, ele era o menininho bobinho e alegre que todos gostavam, o achava muito irritante. O pior de tudo era que enquanto eu vivesse ali teria de o suportar, era filho do dono do edifício. Com todo o mal humor possível e desgosto eu disse:
– O que você quer? Não estou precisando de babá nem de alguém pra passear com cachorro algum, pega esse seu rabinho alegre e sorridente e vá incomodar outro morador.- Ele fazia de tudo pra ajudar quem pudesse, até diria que ele tinha a alma de um anjo se não o detestasse tanto.
– Coloque alguma roupa, descente de preferencia, e desça no saguão.- Ele estava insinuando que eu era algum tipo de vadio?- Meu pai decidiu aproveitar que estamos sem energia para o pessoal da prédio se enturmar.
-Pois é, como dizem tal pai tal filho.- Ele notou meu tom sarcástico, e certamente não havia gostado.
-Cala a boca e desce logo.- Estava pronto para descer as escadas, mas virou-se e veio novamente até minha porta.- E a garota?
-A loirinha?-Olhei para onde ela estava e para ele em seguida.- Então, a loirinha não parece estar muito bem não.- Quase havia esquecido ela.
-Como não esta bem? Vi ela subindo hoje mais cedo tão alegre. Ah!, ela deve ter ficado mal depois que te viu.
-Para sua infelicidade não foi isso que aconteceu, ela começou a tremer depois que relei nela.
-Sério? Isso é melhor ainda, finalmente alguma mulher que não caia na sua lábia, ela merece um premio por isso. Quem sabe eu a peça em namoro.
-Deixa de brincadeira e leva ela com você pra baixo, desço daqui apouco.
-Okay, mas vê se não demora, meu pai só vai começar quando todo mundo estiver lá embaixo.- Entrou no apartamento, colocou-a sobre as costas e desceu para o saguão, desci minutos depois.
O saguão estava lotado, algumas pessoas estavam sentadas no chão por falta de lugar, todos conversavam satisfeitos com a iniciativa do dono do prédio. Passei os olhos sobre o lugar e me senti meio frustrado com o que eu vira, a loirinha não estava mais naquele “transe” se é que posso chamar assim, ela e o “cãozinho” conversavam e riam em alto e bom tom, enquanto eu, ao tocar nela provoquei desconforto. Sei que o que ela fazia ou deixava de fazer não era problema meu, nem queria que fosse, mas perder para ele machucava o meu ego. Passei pelo meio dos muitos casaizinhos que haviam se formado e fui até onde eles estavam, não perderia para ele.
-Você esta melhor loirinha?- Indaguei.
-Loirinha?- Arqueou a sobrancelha.
-Desculpa pelo apelido, ainda não sei seu nome.
-Me chamo Lilian, prazer.
-Sou Miyahara, o prazer é todo meu- Apertamos as mãos. Derek estava odiando a minha presença, ele conhecia-me bem, sabia que não a daria de bandeja, não depois de ter rejeitado-me e eu saber que ele interessara-se por ela, era divertido implicar com ele.- Pode me chamar de Miya.- Sorri maliciosamente para Derek, que captou que o provocaria.
A envolvi com um de meus braços e a apertei contra meu peito, tudo para mostrar ao Derek, que ela reagia a mim. Estava totalmente corada, a tinha pego de surpresa, podia sentir seus seios serem forçados contra me peito, nunca havia visto seios tão macies, e admito, aquilo chamou minha atenção. Talvez ela não fosse tão pacata, poderia me entreter um pouco com ela. A reação de Derek fora a melhor, jogou levemente a cabeça para traz levantando as sobrancelhas sem saber o que fazer diante do que via.
-Eu vi Derek.- Pronunciei provocando-o.
-Não viu nada!.- Ele estava sem jeito, percebera que eu notara que havia olhado diretamente nos peitos de Lili na hora que eu a apertara. Qualquer homem olharia, mas ele não admitia fazer este tipo de coisa. Se ele já havia feito sexo alguma vez na vida eu não sabia, mas que ele era desprovido de malícia eu tinha ciência. As mulheres o faziam de gato e sapato, ofereciam-se para ele para apenas serem ignoradas por parte dele. Esse não era o seu tipo de mulher, gostava exatamente de mulheres como a Llilian, fofas, inocentes, prendadas, dona de casa e mulher de família.
-Vou ir pegar um copo de água, se me…-A interrompi puxando-a para que sentasse novamente.
-Eu vou, é melhor você continuar descansando, antes você não parecia estar muito bem.- Quando toquei no assunto seu semblante mudara, não tinha gostado do comentário, deveria ser algo delicado de se conversar para ela.
-Hum, obrigada.- Acanhou-se. Assim que me distanciei Derek aproveitou para puxar conversar com Lili.
Enquanto dirigia-me ao bebedouro, reparei nos olhares sedentos por luxuria lançados em mim, muitas dessas “espectadoras”, comeriam-me vivo ali se pudessem, só não o faziam pela pouca sanidade que conseguiam manter ao ver-me. Eu estava vestido de forma simples, mas era o suficiente para leva-las a loucura.
-Olá Miya.-Anunciou Clare, encurralando-me na parede.
-O que você quer Clare?-Expressei-lhe todo meu desgosto por vê-la .-Já disse, não há nada em você que me interesse, vê se para de encher o saco.
-Interesse?-Questionou com descaso.- Você não precisa disso, você pega qualquer uma.- Avançou para frente desfazendo-se da distancia que se fazia presente entre nós envolvendo meu pescoço com seus braços.- Tudo que queremos, é sexo.- Sussurrou em meu ouvido. Descia a boca distribuindo beijos e chupões pelo meu pescoço.
Como aquilo irritava-me, fingia gemer achando que excitaria-me com aquilo. Por mais que eu a rejeitasse e desprezasse sempre voltava a me perturbar com essa ideia de que queríamos sexo, ou que éramos perfeitos um para o outro, um dos motivos para não frequentar aquele apartamento por muito tempo. Para mim era apenas uma criança mimada que não sabia quando desistir, estava a um ano tentando me seduzir, e não pegava leve. Numa das tentativas, chegou a masturbar-se na minha frente descaradamente!
Nunca coloquei muita fé nesse papo de amor, mas se fosse amar alguém um dia, não tinha duvidas de que não seria um ser como ela.
-Pois é.- Apertei seu braço.- Você não se equipara nem a qualquer uma.- Joguei-a com total brutalidade contra a parede, encarando-a com ira.- Você é só uma puta, uma mulher vulgar. Eu nunca, terei qualquer tipo de relacionamento com você. Entendeu? Nunca.
Sabia que estava sendo rude demais, mas meus dias a aturando estavam contados, já havia me cansado de toda aquela ladainha. Pressionei-a novamente com mais força, a faria entender. Clare estava quase chorando, pela dor de ser rejeitada pela milionésima vez, mas não me importava, livraria-me dela.
-Se vier para cima de mim de novo, ligarei para seu irmão, e baterei um papinho com ele- Pode parecer um pouco idiota, mas esse era exatamente seu ponto fraco, sua família. Se contasse para eles que tipo de atitude ela andava tomando, seria radicalmente castigada, talvez a obrigassem a casar-se ou quem sabe virar freira. O que importava, era que pra sua família, a imagem era tudo.- Suma da minha frente, entendido?
-E-Entendido.- Com o rabo entre as pernas desapareceu da minha visão.
A noite durara mais algumas horas, na confraternização improvisada pelo dono dos apartamentos, havia me divertido muito, até mesmo com Derek, o que surpreendera-me um pouco. Dançamos, cantamos, bebemos um pouco e rimos muito. Aos poucos Lilian mostrava-se não ser quem eu julgara. Muitas coisas ainda pairavam pelo ar com certa desconfiança, mas as esclareceria quando desse.
No final da confraternização Eric e Dion juntaram-se a nós, pouco depois todos foram para seus devidos lugares. O dia que havia sido desagradável fora recompensado pela noite, que tornara-se muito gratificante, levando a todos, dormirem com um belo sorriso.

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